Sp. Braga de volta às vitórias e aos lugares europeus

Com o triunfo frente ao Gil Vicente, o Sp. Braga chega aos 16 pontos e reentra no top 5 da I Liga, zona da tabela que dá acesso às competições europeias. O jovem Vitinha, em estreia a titular no campeonato, foi o herói.

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LUSA/HUGO DELGADO

Depois de dois empates nas últimas duas jornadas, o Sporting de Braga voltou aos triunfos na I Liga. Num duelo minhoto, a equipa bracarense venceu em casa do Gil Vicente, por 1-0, em jogo da ronda 9 do campeonato.

Com este triunfo, o Sp. Braga chega aos 16 pontos e reentra no top 5 da I Liga, zona da tabela que dá acesso às competições europeias. Já o Gil Vicente mantém o décimo lugar, com nove pontos, três acima da zona de descida de divisão, somando sete jogos sem vencer no campeonato.

Para este jogo, Carlos Carvalhal lançou no Sp. Braga o jovem Vitinha, avançado que se estreou a titular na I Liga. E logo aos 4’ o goleador que tem feito a diferença na equipa B – e que já marcou também na formação principal, para a Taça – fez o que melhor tem feito nesta temporada.

Yan Couto desequilibrou na direita, com um movimento interior, e cruzou para um remate de Ricardo Horta defendido por Frelih. Vitinha, sagaz, fez a recarga sem dificuldade, numa partida em que se destacou pela mobilidade e força física, mesmo sem ser muito alto. O lateral brasileiro emprestado pelo Manchester City foi, de resto, o principal foco do ataque do Sp. Braga, algo que não é inédito nesta temporada.

Muito criativo e com capacidade de jogar por fora e por dentro, Yan Couto criou mais um par de desequilíbrios com e sem bola. Um deles, sem ela, permitiu-lhe recuperar a posse em zona adiantada e servir Iuri Medeiros para um remate perigoso.

O Gil Vicente começou a subir de rendimento a partir da meia hora, submetendo o Sp. Braga ao seu terço defensivo. Fujimoto e Samuel Lino dinamizaram o ataque gilista, sobretudo o japonês, que criou grande parte dos lances perigosos – e foram alguns. Matheus impediu o golo de Lino aos 34’, de Navarro aos 36’ e novamente de Lino, duas vezes, aos 37’.

Após o intervalo, o Sp. Braga, que poderia dar-se por feliz por estar a vencer, teve mais Matheus – desta vez, foi Fujimoto quem rematou.

O Sp. Braga tinha problemas na transição defensiva, com a equipa partida em duas: os jogadores que defendiam e os que atacavam. O Gil conseguiu várias transições a ver o jogo de frente e numa delas não foi Matheus quem salvou a equipa de Carvalhal. O guardião saiu da baliza, foi ultrapassado e o remate de Leautey foi cortado por Sequeira em cima da linha de baliza.

O jogo entrou, depois, numa fase menos rica, até porque as entradas de Lucas Mineiro e Fabiano ajudaram o Sp. Braga a ter um bloco mais equilibrado e a controlar a partida com bola.

Menos exposto, o Sp. Braga estancou a “hemorragia” que vinha das saídas do Gil Vicente e viveu, globalmente, um final de jogo bastante mais tranquilo – sobretudo comparado com o que sofreu na primeira parte. Quando o Gil Voltou à carga, de bola parada, já nos “descontos”... Matheus resolveu. Esta foi uma vitória com “patrocínio” do experiente brasileiro.

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