O que pedem BE e PCP para deixar passar o OE

As propostas dos partidos à esquerda do Governo para o Orçamento do Estado de 2022.

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PÚBLICO, LUSA

Numa semana que poderá ser decisiva para o Orçamento do Estado de 2022 são já claras as exigências de BE e PCP para a sua aprovação, seja através de um voto a favor, seja pela abstenção.

Nesta terça-feira, o Governo reúne-se com os dois partidos, podendo aproveitar esses encontros para dizer até onde estará disposto a ir. O PÚBLICO deixa aqui um resumo do que pedem BE e PCP para deixar passar o OE2022.

BE

  • Contratação, dedicação plena e respectivos incentivos para os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
  • Criação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde.
  • Revogação do factor de sustentabilidade e recálculo de pensões para eliminar os cortes em pensões de beneficiários com longas carreiras contributivas e profissões de desgaste rápido. 
  • Valorização da idade pessoal de reforma.
  • Reposição dos 30 dias de retribuição base e diuturnidades, para efeitos de cálculo da compensação por cessação de contrato de trabalho que não resulte de despedimento lícito.
  • Repor o direito a 25 dias úteis de férias.
  • Repor o direito ao descanso compensatório por trabalho suplementar e os valores da compensação pela prestação de trabalho suplementar.
  • Repor o princípio do tratamento mais favorável.
  • Revogar a caducidade unilateral das convenções colectivas de trabalho.

PCP

  • Valorização expressiva das carreiras e salários dos profissionais de saúde para garantir a sua fixação e incentivar a sua dedicação plena.
  • Aumento da função pública acima dos 0,9% propostos pelo executivo.
  • Fim da caducidade dos contractos colectivos de trabalho.
  • Acabar com os cortes de pensões para os que descontaram mais de 40 anos.
  • Valorização geral das pensões e não apenas das mais baixas.
  • Regulação dos preços e estabilidade dos contratos. Estabilidade e contratação pública muito para lá do que o PRR admite.
  • Ir mais longe no desagravamento da tributação sobre os mais baixos rendimentos, através do aumento do mínimo de existência e criação de um 10º escalão nas tabelas de IRS.
  • Início da criação de uma rede nacional de creches públicas.
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