Causas

Spencer Tunick fotografou 200 corpos nus para ajudar a salvar o Mar Morto

REUTERS/Amir Cohen
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Pintadas de branco e completamente despidas, duas centenas de pessoas posaram nuas no terreno árido junto do Mar Morto, no sul de Israel, para chamar a atenção para o desastre ambiental que lá se vive. O projecto foi realizado por Spencer Tunick, fotógrafo norte-americano, que, segundo o Guardian, foi convidado pelo Ministério do Turismo israelita para retratar o desaparecimento do Mar Morto, que tem vindo a perder vários metros de água.

O artista, já conhecido por fotografar corpos nus, disse aos jornalistas presentes no local: "Para mim, o corpo representa a beleza, a vida e o amor. Penso que a justaposição de um corpo humano, muito frágil, contra o Mar Morto, igualmente vulnerável, vai trazer uma nova energia ao trabalho e às conversas das pessoas." Pela terceira vez a fotografar neste local, Spencer pintou os participantes com uma tinta branca feita especialmente para esta sessão, que serviu para transformar os corpos em "pilares de sal", uma referência às formações minerais no Mar Morto e à mulher de Ló, personagem bíblica que, segundo o Velho Testamento, se transformou numa estátua de sal por ter desobedecido aos mensageiros de Deus e ter visto destruir a cidade de Sodoma. 

Anna Kleiman, estudante de 26 anos, disse ao Guardian que se juntou à sessão para ajudar a alertar para a crise ambiental: "É muito natural, assim que tiras a tua roupa. Quase nem as queres voltar a vestir. Só tivemos dificuldade com as pedras."

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