Rickie Fowler aposta no regresso às vitórias em Las Vegas

Sem vencer há quase três anos, o californiano lidera CJ Cup para a jornada decisiva

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Rickie Fowler (com o seu caddie Joe Skrovon) subiu do 6-º ao 1.º lugar com uma terceira volta de 63 (-9) © CJ Cup

Rickie Fowler está na liderança para a última volta da CJ Cup, no The Summit Club (par 72), em Las Vegas, e em busca do seu primeiro título desde o Waste Management Phoenix Open de 2019. Neste sábado marcou 63 (-9) na terceira volta para subir do sexto ao primeiro lugar naquela que é a quarta da prova da época (2021-2022) no PGA Tour e a mais forte até ao momento, com 9,75 milhões de dólares de prize-money e 36 dos 50 primeiros classificados no ranking mundial num field de apenas 78 jogadores. 

Somando 195 (-21), o californiano de 32 anos, hoje numa modesta 128.ª posição no ranking  mundial, comanda com dois shots de vantagem sobre o norte-irlandês Rory McIlroy, autor da melhor volta do dia com 62 (-10) para um total de 197 (-19). O mexicano Abraham Ancer (63), o australiano Adam Scott (67) e o norte-americano Robert Streb (65), este o líder aos 18 buracos com o melhor score (61) do torneio até ao momento, partilham o terceiro lugar com 198 (-18). 

“Não tenho estado lá [na liderança] nos últimos dois anos, pelo que é bom estar de volta a essa posição. Já passou muito tempo. Tem sido uma longa estrada, tempos difíceis. Ainda não acabou”, disse Fowler, que na última temporada, a de 2020-2021, falhou o acesso aos play-offs da FedEx Cup pela primeira vez desde a sua primeira época no PGA Tour, em 2010. 

Ao longo da última década, Fowler foi um dos mais populares golfistas, conquistando cinco títulos e integrando a selecção dos EUA em quatro edições da Ryder Cup (2010, 2014, 2016, 2018). Em termos de prémios monetários, está muito perto de chegar aos 40 milhões de dólares acumulados. Uma eventual vitória este domingo vale mais $1,75 milhões. 

“Quando estamos em baixo há momentos em que nos perguntamos se algum dia voltaremos a ser o que éramos. Obviamente, acreditamos que sim, mas existem sempre aqueles pensamentos de que o golfe é um dos desportos mais humilhantes que existe e que nunca poderemos dá-lo como garantido”, confessou. 

“Está lá, vai acontecer”, continuou. “Não é tanto como lidamos com o nosso jogo, bom ou mau, é mais mantermo-nos fiéis a nós próprios e não  deixar que isso nos afecte como pessoas, continuar, seguir em frente.” 

No último fim de semana, depois de falhar o cut no Shriners Children’s Open, que antecedeu a CJ e se jogou também em Las Vegas, Fowler visitou o seu ex-treinador, Butch Harmon, que aí reside, e tirou algumas ilações positivas das sessões técnicas, que agora lhe estão a ser proveitosas. 

A terceira volta da CJ Cup tinha começado com Keith Mitchell a liderar com -18 e com cinco shots de vantagem sobre um quarteto composto por Adam Scott, o sul-coreano Seonghyeon Kim e os norte-americanos Jordan Spieth e Harry Higgs. Mitchell começou bem, com 2 birdies logo nos três primeiros buracos, mas o seu jogo desmoronou-se com shots erráticos para o deserto nos buracos 8 e 9, os quais viria a concluir com duplo bogey. Depois de ter feito 62 e 64, fechou a terceira volta com 73 e caiu para o sexto lugar, que reparte com o inglês Tyrrel Hatton, ambos com 199 (-17). 

Jason Kokrak, o detentor do título, deitou tudo a perder com um 77 inaugural. Mesmo tendo feito 66 e 65 nas jornadas subsequentes, está nos 51.ºs, com 208 (-8).

A última volta terá transmissão em directo no Eurosport 2, a partir das 22h.

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