Ao fim de 37 minutos, o Bayern começou a pensar no Benfica

A equipa de Munique, que na próxima quarta-feira joga no Estádio da Luz para a Liga dos Campeões, goleou em Leverkusen o Bayer, por 5-1.

Foto
EPA/SASCHA STEINBACH

O último jogo até nem tinha corrido nada bem e no início deste mês, em plena Allianz Arena, o Eintracht Frankfurt cometeu a proeza de ser a primeira equipa a derrotar o Bayern Munique está época. Porém, a paragem para os jogos das selecções nacionais parece ter feito bem aos bávaros – e isso não é uma notícia para o Benfica.

Em partida da 8.ª jornada da Bundesliga, o próximo rival dos “encarnados” na Liga dos Campeões viajou neste domingo até Leverkusen e precisou de 37 minutos para começar a pensar na equipa de Jorge Jesus: com bis de Lewandowski (3´e 30') e Gnabry (35’ e 37’), e um golo de Muller (34’), o Bayern arrumou com o Bayer, que ainda reduziu na segunda parte.

Após a exibição pouco conseguida na jornada anterior, o jovem técnico Julian Nagelsmann colocou a sua equipa a jogar em 4x2x3x1, com Kimmich e Goretzka a formaram uma dupla de muita consistência à frente da defesa; Sané, Muller e Gnabry no apoio a Lewandowski.

E se havia qualquer resquício de menor confiança após a derrota em casa contra o Eintracht, o talento de Lewandowski deu um impulso decisivo para empurrar os bávaros para uma grande exibição: ainda antes de atingir o terceiro minuto, Upamecano desviou ao segundo poste após um livre e o polaco, com um toque de classe de calcanhar, fez o primeiro golo dos visitantes.

A vencer na casa de um rival com quem dividia a liderança da liga germânica, o Bayern ganhou confiança e, em cima da meia hora, uma grande jogada de contra-ataque foi finalizada pelo suspeito do costume: sempre no sítio certo, Lewandowski fez o 0-2.

A partir daí, a equipa de Leverkusen pareceu entrar em curto-circuito. Aos 33’, com alguma fortuna, Müller marcou após um canto e, aos 35’, ofereceu o 0-4 a Gnabry. O rolo compressor do Bayern não tinha, no entanto, parado: aos 37’, com a defesa do Bayern perdida, Gnabry teve o espaço que precisava para colocar a diferença numa mão cheia de golos.

Com o jogo ganho, o Bayern fez o que tinha que fazer: gerir tranquilamente o ritmo da partida, com a cabeça na viagem a Lisboa, e Nagelsmann começou a retirar de campo algumas das suas principais figuras (Davies, Lewandowski, Müller e Goretzka).

Mesmo com muitas trocas e apesar de o internacional checo Patrik Schick, que foi uma das figuras do Euro 2020, ter reduzido, nos minutos finais foi o Bayern que esteve mais perto do sexto, do que o Bayer do segundo. 

Sugerir correcção
Ler 1 comentários