Deus tem AIDS melhor filme no Festival Internacional de Cinema Queer do Porto

Segundo o júri, o filme dos brasileiros Fábio Leal e Gustavo Vinagre revela-se “uma renovada leitura do que é a vida de alguém portador” de sida.

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O filme brasileiro venceu, na mesma competição, o prémio do público DR

Deus tem AIDS, dos brasileiros Fábio Leal e Gustavo Vinagre, venceu na categoria de melhor filme na competição oficial da 7.ªedição do Queer Porto - Festival Internacional de Cinema Queer, que terminou este sábado.

O filme venceu, na mesma competição, o prémio do público, enquanto Genderation, da realizadora alemã Monika Treut, recebeu a menção especial, indicou a organização do evento em comunicado. Segundo o júri, Deus tem AIDS revela-se “uma renovada leitura do que é a vida de alguém portador” de sida. Quanto a Genderation, considera “uma representação rara e muito necessária” de pessoas transsexuais mais velhas.

Na competição In My Shorts, a de curtas-metragens de escolas de cinema, Mansa, da portuguesa Mariana Bártolo, foi seleccionada como melhor filme. O Teu Nome É, de Paulo Patrício, que se inspirou na história da transexual brasileira Gisberta, agredida por jovens e encontrada morta num poço no Porto, e Tracing Utopia, de Catarina de Sousa e Nick Tyson, venceram, respectivamente, nas categorias de melhor filme e menção especial do prémio Casa Comum.

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