Mário Quina é o novo presidente da federação de vela

“Voltar a ter velejadores nos lugares de pódio olímpico” é um dos objectivos do dirigente.

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Nuno Ferreira Santos

Mário Quina assumiu na quinta-feira a “responsabilidade” da expressiva vitória que o fará liderar a Federação Portuguesa de Vela no ciclo olímpico Paris2024, manifestando o desejo de a “médio prazo” voltar a ter atletas em pódios olímpicos.

“Paris2024 é já amanhã e segue mediante os fundamentos criados pela actual direcção. Queria apostar num programa olímpico a médio e longo prazo. Um modo de realmente poder voltar a ter velejadores nos lugares de pódio”, disse o novo presidente, à agência Lusa.

Mário Quina, que elogiou a “elevada qualidade dos velejadores” portugueses em Tóquio2020, liderava lista B e ganhou as eleições com 69 votos, seguido de José Leandro (D), presidente no ciclo Rio2016, com 14 votos, e de Rui Manuel de Abreu, com oito.

O novo presidente refere que o seu projecto é o que mais reflecte a continuidade do trabalho de António Roquette, que agora vai presidir à assembleia geral, considerando que “quando as coisas começam a ser bem feitas, não vale a pena deitar tudo fora e começar de novo”.

“É afinar melhor as velas para o barco andar um pouco mais. Aproveitar o que está bem feito e tentar melhorar algumas coisas que sejam necessárias”, completou.

Nas suas prioridades estão o “alargar o leque de velejadores”, bem como o encontrar “receitas alternativas ao Estado”, tendo no horizonte a ideia de “desenvolver a marca vela”.

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