Por que razão Marcelo diz que um chumbo do Orçamento comprometeria o PRR

O Presidente da República recebe na sexta-feira os partidos para os ouvir sobre o Orçamento. A esquerda ainda não deu a mão a Costa, mas as negociações continuam nos bastidores. Para já, Marcelo Rebelo de Sousa vai pressionando com o papão das eleições antecipadas.

Foto
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem colocado em cima da mesa a possibilidade de eleições antecipadas no caso de o Orçamento do Estado ser chumbado. A tese de Marcelo Rebelo de Sousa não é nova este ano, nem em anos anteriores. Mas o argumento que a justifica tem sido apresentado com maior pormenor. Para o chefe de Estado, “dificilmente o Governo poderia continuar a governar com o Orçamento deste ano dividido por 12, sem fundos europeus”. E porquê? Segundo o PÚBLICO apurou, em causa não está qualquer regra que impeça o país de receber os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no cenário de um orçamento chumbado, mas sim a capacidade que o país teria para os executar. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 18 comentários