Apesar do OE “aditivado”, Governo está longe das exigências do BE

António Costa espera contar com a abstenção com Bloco, mas os sinais de aproximação são ténues. Em ano de raras condições expansionistas, a folga orçamental ficará longe de ser esgotada.

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No último debate no parlamento, Costa prometeu ao PCP que iria ficar mais satisfeito quando conhecesse o OE LUSA/ANTÓNIO COTRIM

A proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) que esta segunda-feira será entregue no Parlamento goza de condições raras para conseguir o apoio dos partidos mais à esquerda. Sem ter de cumprir os 3% de défice previsto no Tratado Orçamental devido à pandemia (o que acontece pela última vez), com a primeira tranche de 3000 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a caminho, juros baixos e uma recuperação económica maior do que a esperada, o Governo tem este ano oportunidades únicas para acomodar algumas das mais importantes reivindicações dos antigos parceiros da “geringonça” e garantir a viabilização do OE2022, não só pelo PCP e PAN como no ano passado, mas também pelo BE.

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