BE e PCP tentam discutir caderno de encargos para orçamento, Costa foge às respostas

Debate com o primeiro-ministro não foi esclarecedor sobre o rumo das negociações para o orçamento. Partidos da esquerda reclamaram medidas, mas António Costa não respondeu à maioria e recusou outras.

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O primeiro-ministro mostrou-se confiante de que poderá contar com o PCP para a viabilização do orçamento do próximo ano LUSA/ANTÓNIO COTRIM

Os partidos da esquerda queriam falar de questões orçamentais, António Costa só admitia comentar as ideias gerais que foi adiantando nos últimos dias. E a oposição estava mais preocupada com casos polémicos. O debate sobre política geral desta quinta-feira à tarde, a apenas quatro dias da entrega do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), não deixou antever o desfecho das negociações. Mas mostrou que o primeiro-ministro continua a contar sobretudo com o PCP, sobre o qual diz ter a “certeza” que não falhará ao país. Em traços gerais, prometeu, o orçamento vai responder à emergência social da pandemia, e dar respostas às famílias, à classe média e idosos, e combater a pobreza infantil.

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