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Tão ou mais premente do que a criação de um exército europeu, é a existência de um canal público de televisão da União Europeia.

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Conhecemos mal a União de que fazemos parte e um canal de notícias não basta Getty Images

A larga maioria das línguas faladas na União Europeia (UE) pertence à família indo-europeia, de onde derivam as línguas germânicas, românicas, eslavas e célticas. O grego, o lituano e o letão, apesar de línguas indo-europeias, não fazem parte de nenhuma das ramificações principais. O húngaro, o finlandês e o estónio vêm do grupo de línguas urálicas, e há ainda o maltês da família do árabe e do hebraico, com influências italianas. Entende-se bem a dificuldade que a UE, palco de tantas confluências, terá em se traduzir e dar a ver a si própria enquanto território comum. Espantoso é que uma comunidade com esta diversidade e que se quer unida tenha por único órgão de informação vagamente seu, o Euronews, que, apesar do esforço e por provável falta de meios, é mais conhecida pelo loop que faz das notícias do que pelas notícias em si.

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