Ricardo Melo Gouveia com novo top-10 na mira

Português está a competir em bom nível no Swiss Challenge vindo de um top-5 no Open de Portugal

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Ricardo Melo Gouveia durante o Open de Portugal em Royal Óbidos da última semana © Ramiro de Jesus

Uma semana depois do 4.º lugar alcançado no Open de Portugal em Royal Óbidos, Ricardo Melo Gouveia está na luta por mais um top-10 no Challenge Tour 2021. É no Swiss Challenge (€200.000 de prize-money), que este ano se está a jogar em França, no Golf Saint Apollinaire, em Michelbach-Le-Haut, perto da fronteira com a Suíça e a Alemanha, nas proximidades de Basileia, nas margens do rio Reno. 

N.º 2 no ranking do circuito (só atrás do espanhol Santiago Tarrio) e 177.º no ranking mundial (é o melhor português na lista), Melo Gouveia não começou bem na quinta-feira, fez 70 (-2) num dia em que o alemão Marcel Schneider, o vencedor do Open de Portugal, assinalou 61 (-11) para tomar o controlo. Mas sexta-feira marcou 67 e neste sábado 66, indo partir domingo para a última volta com um total de 203 (-13) e em busca daquele que seria o seu nono top-10 da época em 17 torneios, incluindo duas vitórias.

Os dinamarqueses mostram-se fortes, ocupando os dois primeiros lugares da classificação. Markus Helligkild (65-67-62) lidera com 194 (-22) seguido de Nicolai Kristensen (65-67-65) com 197 (-19). No terceiro lugar, com 198 (-18), o inglês Jonathan Thomson (70-63-65), o alemão Allen John  (66-66-66), o francês Frederic Lacroix (64-68-66) e o sueco Per Länfors (65-69-64). 

Os resultados têm sido muito baixos e ontem o espanhol Alejandro Del Rey fez história ao juntar-se ao clube exclusivo de jogadores com voltas oficiais de 58, e no qual se encontram Jim Furyk (PGA Tour, 2016), Stephan Jäger (Korn Ferry Tour, 2016), Ryo Ishikawa (Japan Golf Tour, 2010) e Kim Seong-hyeon (Japan Golf Tour, 2021). A diferença é que o resultado destes foi de 12 abaixo do par, ou seja, todos em campos de golfe par 70. Já Alejandro Del Rey fê-lo num par 72, pelo que fez -14. Ficou assim com o mais baixo resultado de sempre em relação ao par. 

Nos 32 anos de história do Challenge Tour, o mais baixo que se tinha feito eram dois 59, por Adrien Mörk e Nicolò Ravano, em 2006 e 2016. Já no  European Tour o melhor foi o 59 de Oliver Fisher no Portugal Masters de 2018. 

Del Rey, que tinha feito 74 na abertura, marcou hoje 68 e está no quarteto dos 9.º, com 200 (-16). Quanto a Marcel Schneider, ainda manteve o comando aos 36 buracos com 69 na segunda volta, mas hoje assinalou 71 caindo para os 13.ºs. 

Ricardo Melo Gouveia tem mostrado ser muito forte na última volta. Basta recordar o 64 rumo à vitória no Italian Challenge; o 67 a caminho do mesmo no Made in Esbjerg Challenge, num torneio de resultado muito altos e que venceu com um total de -8; o 67 na semana seguinte no mesmo campo para o 4.º lugar no Sydbank Esbjerg Challenge; o 67 British Challenge para o 3.º lugar; e, finalmente, o 66 no último domingo em Royal Óbidos, que lhe permitiu descolar dos 12.ºs para o top-5 final. 

O português está empatado com o alemão Yannik Paul (68-67-68), o dinamarquês Niklas Nørgaard (69-67-67) e o suíço Joel Girrbach (68-69-66). Amanhã joga num grupo com Girrbach e o australiano Blake Windred (66-67-69), a partir das 9h55 (8h55 em Lisboa).

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