Pântanos e um barco à deriva

Promessas demagógicas, choque frontal entre ministros na praça pública e desautorizações

“Queremos uma estabilidade sem pântano”. Esta foi uma das mensagens que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deixou no seu discurso de tomada de posse do segundo mandato, em Março, remetendo-nos para um momento importante da vida política portuguesa: quando perante o desastre do PS nas autárquicas de 2001, o então primeiro-ministro socialista, António Guterres, se demitiu. A frase, na altura, foi esta: “Com inteira lucidez devo reconhecer que se nada fizesse (...) o país cairia inevitavelmente num pântano político”, afirmou Guterres na noite de 16 de Dezembro de 2001.

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