Um dia de raiva

O carácter desumano das personagens dado numa lógica narrativa também maquinal.

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Já não há humanidade em ninguém, todos se tornaram “cabeças” do “monstro”
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A mistura é singular: um cocktail com uma dose de filme de acção, outra de jogo de computador (daqueles em que se vai subindo de nível), e um generoso tempero de fábula com moral política. É a história de uma mulher sozinha (ou quase) contra a opacidade e a desonestidade burocráticas. O marido da protagonista (Jana Raluy) está doente com um cancro à beira do terminus, e a seguradora recusou comparticipar os tratamentos; zangada e desesperada, de carabina na mão, a mulher visitará, um a um, os envolvidos no processo (dos médicos aos burocratas e aos gestores), fazendo uso de uma violência digna de uma heroína de Tarantino, em busca de uma reparação ou de uma alteração da decisão de não comparticipar os tratamentos, assim expondo a brutal arbitrariedade do “sistema”.

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