Objectivamente falando, o PS venceu as autárquicas, sendo já de esperar uma diminuição das câmaras municipais conquistadas (159), depois dos melhores resultados de sempre em democracia de um partido em 2013 e 2017, que, todavia, foi apenas de 11. A leitura política, contudo, não se cinge à Matemática e a perda de autarquias emblemáticas tornam esta vitória um amargo de boca para Costa, que nelas tanto se empenhou pessoalmente, usando o PRR de modo que não me pareceu conforme à tão apregoada “ética republicana”.
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