Festival Queer Lisboa termina com mais público, convidados e prémios

Prémio de melhor longa-metragem para Minyan. Mais espectadores do que em 2020.

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Minyan, estreia do realizador norte-americano Eric Steel

O Festival Internacional de Cinema Queer Lisboa, que terminou sábado com o anúncio dos filmes premiados, contou com mais público e mais convidados, mesmo em tempo de pandemia, anunciou a organização.

Na sessão de encerramento, no Cinema são Jorge, o prémio de melhor longa-metragem foi atribuído a Minyan, estreia do realizador norte-americano Eric Steel na ficção, com uma obra “que discorre sobre as diversas formas de pertença e identificação”, justificou o júri.

Las flores de la noche, produção mexicana de Eduardo Esquivel e Omar Robles, foi considerado o melhor documentário, enquanto Vaga carne, de Ricardo Alves Jr. e Grace Passô, do Brasil, venceu na competição Queer Art.

Nas curtas-metragens, o júri atribuiu o prémio de melhor filme a Fou de bassan, de Yann Gonzalez, e o prémio In My shorts, de melhor curta-metragem feita em contexto escolar europeu, foi para Scum Mutation, de Ov.

Para o público do Queer Lisboa, os melhores filmes desta edição foram La Nave del Olvido, de Nicol Ruiz (melhor longa), Limiar, de Coraci Ruiz (melhor documentário) e Dustin, de Naila Guiguet (melhor curta).

“Apesar de perdurarem as restrições devido à pandemia de covid-19, o levantamento de algumas destas medidas restritivas permitiu ao festival receber mais de 40 convidadxs [...] o que nos permitiu celebrar de novo a dinâmica do nosso festival de cinema, que assenta numa forte ideia de comunidade”, sublinhou a direcção.

Quanto à audiência, o festival contou com cerca de 5000 espectadores, o que representa um acréscimo de 25% face a 2020, mantendo a mesma restrição de ocupação de sala por causa da pandemia.

O próximo Queer Lisboa já tem data marcada, de 16 a 24 de Setembro de 2022.

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