Marcelo diz que autarcas “foram excepcionais” na resposta à pandemia

Na mensagem a propósito das eleições autárquicas marcadas para este domingo, o Presidente da República deixou aos eleitores o apelo para que vão às urnas. “Votar amanhã é mais importante do que nunca”, disse.

O Presidente da República enalteceu este sábado o papel que os autarcas tiveram na resposta à pandemia e deixou aos que forem eleitos este domingo a “missão essencial de recuperar da mais inesperada e abrupta crise do último século”. Para os eleitores ficou o apelo: “Votar amanhã é mais importante do que nunca.”

Na mensagem a propósito da realização das eleições autárquicas, Marcelo Rebelo de Sousa lembra o contexto em que a ida às urnas acontece. São as décimas terceiras eleições locais e são “as primeiras marcadas por três crises ao mesmo tempo. A da pandemia, a da economia, a da sociedade”, recorda o chefe de Estado. 

Depois de correr as várias fases vividas este ano de restrições por causa da covid-19, o Presidente destaca a dificuldade de fazer campanha eleitoral nestas condições, e deixa uma mensagem de “profunda gratidão” pelo “sentido de sacrifício dos autarcas de todas as sensibilidades, do poder e da oposição” pelo trabalho feito ao longo do último ano e meio.

“Os autarcas foram excepcionais a acorrer a casos dramáticos, tantas vezes sem meios, sem tempo para tamanhas urgências. Em casas, em lares, em escolas, em locais de trabalho e unidades de saúde. Descobriram materiais de protecção sanitária, testes, ventiladores, improvisaram espaços de isolamento profilático, serenaram imigrantes, ajudaram infectados, apoiaram desempregados e insolventes, choraram mortos e deram força a vivos”, descreveu. “É isto ser-se autarca. E ser-se autarca numa crise na saúde, na economia e na sociedade”, afirmou.

O chefe de Estado deixou de seguida o caderno de encargos para quem for eleito este domingo. “Para quem vier a ser eleito, tendo a missão essencial de recuperar da mais inesperada e abrupta crise do último século, vai a nossa exigente esperança”.

Aos eleitores, dirigiu o habitual apelo para que exerçam o seu direito. “Votar amanhã é mais importante do que nunca. É um redobrado dever de consciência, por memória deste ano e meio que não esqueceremos, por vontade de sair da crise definitivamente e de recomeçar a viver a vida a que todos temos direito”, concluiu.


 
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