SGS, onde começa a inovação e a segurança de todos

A SGS está numa fase de transformação em Portugal e a forma como opera em território nacional é uma referência para o mundo. Com parcerias com universidades e uma proposta de valor na certificação, qualidade e segurança de produtos e serviços, a empresa dá o exemplo de como o país se prepara para a inovação que sucede a uma crise.

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Diogo Rodrigues

Laboratórios, claros, acabados de estrear, e, através dos vidros, o trabalho pulsante de alguns dos maiores cérebros nacionais, a inovação a borbulhar, e ideias que ultrapassam os limites do espaço para serem uma contribuição segura e de valor para a sociedade. Assim se trabalha na SGS Portugal, filiada da empresa com sede na Suíça, líder mundial na área de testing, inspection e certification (TIC), training, audit e consulting (TAC): criando “soluções criativas na cadeia de valor para os parceiros, em todos os sectores de actividade económica, desde a agricultura aos serviços, facilitadoras das transacções de bens e dos serviços”.

“Estamos a trabalhar para fazer parte de toda a transformação que a economia nacional vai alcançar com este investimento colossal do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência].” Quem o assegura é João Marques, Managing Director da SGS Portugal, que, das pequenas empresas às grandes multinacionais, desenha opções para negócios mais sustentáveis, inovadores, seguros e acima de tudo mais eficazes, atendendo à segurança e qualidade, bem como ao bem-estar das pessoas, dos animais e do ambiente.

São apresentações necessárias estas que recordam a sociedade da área de fulcral importância que constitui a certificação, transversal e necessária em todas as áreas, desde a agricultura aos serviços, transportes e indústria. A pandemia veio ilustrar como é possível travar “guerras biológicas” de grande amplitude se um simples microrganismo for libertado em “reservatórios de água” ou em outros subsistemas ambientais. Esta é uma preocupação que a SGS não descura, desde as inspecções rigorosas às auditorias e à intensa actividade laboratorial.

A segurança alimentar, dos transportes e dos serviços só pode cair em mãos altamente qualificadas. João Marques lembra que estas exigentes diligências requerem o conhecimento adquirido ao longo de anos, porque trata-se de casos de vida ou morte para as pessoas, mas também para as empresas.

Para que os consumidores se sintam seguros para comprar, numa qualquer superfície, um produto alimentar, ou até para um controlo apertado de um produto tão valioso quanto uma vacina contra a Covid-19, a SGS Portugal está na linha da frente das competências digitais e de inovação, o que se comprova pelo acérrimo controlo através de big data, data mining e da cibersegurança.

A transição digital em marcha não negligencia a sustentabilidade. João Marques assegura que a componente ambiental é estratégica para a SGS Portugal. “Queremos contribuir para um mundo melhor, mais seguro e interconectado, para a defesa das gerações vindouras. A nossa preocupação é produzir mais com menos recursos, reduzindo o uso de energia e o desperdício.”

E do macro ao microscópico, a SGS Portugal surge a atenuar o risco agroalimentar, trabalhando entre dois mil metros quadrados de laboratórios e câmaras frigoríficas e uma base de dados de quatro mil espécies de carnes, de dez mil plantas e produtos do mar. Os investigadores recebem amostras de todo o mundo, dos Estados Unidos à China, e as bases de dados não param de crescer. É assim que os profissionais da SGS Portugal explicam aos portugueses todas as fases envolvidas no processo de certificação de produtos tão essenciais para todos como a carne, o peixe, os mariscos ou os ovos.

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"Queremos contribuir para um mundo melhor, mais seguro e interconectado para a defesa das gerações vindouras. A nossa preocupação é produzir mais com menos recursos, reduzindo o uso de energia e o desperdício.” João Marques, Managing Director da SGS Portugal

Portugal no epicentro da inovação da SGS Global

O director da SGS Portugal não tem mãos a medir, mas também não quer parar, agora que a filiada portuguesa está nos holofotes do mundo, como um centro de excelência na área da biologia molecular. É lá que os pioneiros da actividade se instalarão para criar o Innovation Squad, uma espécie de Sillicon Valley, com cientistas, matemáticos e especialistas da área de economia de dados a produzir conhecimento, que depois será catapultado para o exterior. E há projectos em curso que não podem ser ignorados, pela garantia de qualidade que providenciam, mas também por serem “potenciadores das exportações, e uma garantia de segurança ao nível das importações": o Lab Food Iberian, o Global Food Molecular, o NGS e Global Biosciences Center, o Global Biosciences Center of Excellence e a Innovation Factory. Em suma, estamos a falar de Hub de inovação e conhecimento do presente para preparar o futuro.

Colaboração e partilha de conhecimento são parte da estratégia

O saber acumulado não se retém entre quatro paredes ou em tubos de ensaio. Exemplo disso é a SGS Academy nascida há 18 anos, com o propósito de formar profissionais. “Temos tanto conhecimento e técnicos tão bem qualificados... Um bom inspector leva anos a formar-se, porque é o saber fazer que vai dar a garantia. Vamos partilhar esse conhecimento e certificar pessoas que ficam a saber fazer bem e com a atitude certa”, sublinha o Managing Director. É por isso que as pós-graduações que a SGS oferece integram décadas de conhecimento acumulado, que se foi construindo desde que a empresa nasceu.

Ainda numa base de partilha e crescimento, a empresa estabelece contínuas colaborações com instituições públicas e privadas que promovem a massa cinzenta nacional, através do DataColab, um laboratório colaborativo, liderado pela SGS, para serviços de inovação orientados para os dados, e do recém-inaugurado KIPT, o primeiro CoLAB na área do turismo.

É, por isso, inegável o que João Marques afirma com orgulho: “A economia nacional precisa de nós.” O Managing Director não tem dúvidas de que a empresa tem todas as condições para fazer parte de um plano estratégico para a economia nacional: o PRR 2030. Num processo de internacionalização dos serviços nacionais muito intenso, será ainda celebrada a SGS Leadership Conference, onde se farão presentes, na sede portuguesa, os 150 ‘top management’ mundial da SGS em Portugal.

Afinal, a SGS faz-se ubíqua, dando contributos fundamentais em projectos de grande valia económica. Prestes a celebrar cem anos de existência, a SGS Portugal ajuda a mitigar perdas e a interligar actividades económicas, com o cuidado que a vida de todos os seres, por vezes tão frágil, exige.

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