Tens entre 15 e 30 anos? O Governo quer ouvir as tuas “ideias para a juventude em Portugal”

O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) lançou um questionário para conhecer a opinião e as expectativas dos jovens. O objectivo é usar esses dados na implementação do Plano Nacional para a Juventude.

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Nelson Garrido

Está disponível online, até final de Setembro, um questionário, anónimo e confidencial, para que jovens, entre os 15 e os 30 anos, possam expor “as dificuldades pelas quais passam, as oportunidades pelas quais anseiam, a sua visão e as suas ideias para a juventude em Portugal”, pode ler-se no site do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ). O objectivo da auscultação, que arrancou nos finais de Julho, é o Governo poder adequar a estratégia para a juventude, “criando ou melhorando serviços, programas, projectos e iniciativas, nas mais variadas áreas”.

“Este questionário é uma oportunidade para os jovens poderem intervir com quem faz a definição das políticas públicas”, resumiu a vice-presidente do conselho directivo do IPDJ, Sónia Paixão, ao P3. “Pretendemos que os jovens nos transmitam as principais dificuldades, preocupações, a realidade deles e se, para eles, existem medidas do Governo para inverter ou ajudar para que tenham ainda mais oportunidades.”

Antes da divulgação dos resultados, prevista para o final do ano, está ainda planeada a realização de um seminário nacional com várias entidades parceiras, como municípios e estruturas representativas dos jovens. “A ideia é que a dinâmica de grupo permita, mais uma vez, identificar as áreas prioritárias para depois as diferentes áreas governativas poderem delinear as suas políticas públicas”, revela.

O feedback vai permitir a aprovação do próximo Plano Nacional para a Juventude (PNJ), instrumento político de coordenação intersectorial da política de juventude que visa “um equilíbrio entre políticas abrangentes perante os desafios que são colocados ao país – pelo declínio demográfico, despovoamento do interior e envelhecimento da população, bem como as políticas dirigidas a grupos em situação mais vulnerável ou com necessidades específicas,” pode ler-se no site do IPDJ.

Texto editado por Ana Maria Henriques

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