Estudo liga células imunitárias a primeiros sinais de doença de Alzheimer

Trabalho liderado por cientistas do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (IMM) associa níveis elevados de uma proteína libertada por células imunitárias a perdas cognitivas precoces da doença de Alzheimer.

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Enric Vives-Rubio

A expressão popular que nos diz que “tudo o que é de mais é moléstia” também pode valer para o que se passa no nosso corpo e, neste caso mais precisamente, no nosso cérebro. Depois de terem demonstrado que a presença de uma proteína nas meninges estava associada a um bom desempenho da memória de curto prazo, uma equipa de investigadores do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (IMM) revela agora que um elevado nível da mesma molécula, produzida pelas mesmas células imunitárias e na mesma região do cérebro, pode ser prejudicial. O estudo publicado na revista Cell Reports relaciona a presença em excesso desta molécula pró-inflamatória com os primeiros sinais de declínio cognitivo na doença de Alzheimer.

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