Hélia Correia, José Gil e Agualusa entre os nomeados para os prémios PEN 2021

José Luís Peixoto, Cristina Robalo-Cordeiro e Isabel Rio Novo estão também entre os 15 finalistas dos prémios PEN 2021, nas áreas da poesia, ensaio e narrativa.

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Hélia Correia está nomeada para o prémio de poesia pela obra Acidentes evr enric vives-rubio

Hélia Correia, José Luís Peixoto, José Gil, Cristina Robalo-Cordeiro, José Eduardo Agualusa e Isabel Rio Novo estão entre os 15 finalistas dos prémios PEN 2021, nas áreas da poesia, ensaio e narrativa, que foram anunciados esta quarta-feira.

Em comunicado, o PEN Clube Português anunciou que a selecção de finalistas à edição deste ano do prémio de poesia inclui os escritores Hélia Correia, pela obra Acidentes (Relógio D'Água), Inês Fonseca Santos, por Os grandes animais (Abysmo), José Alberto Oliveira, com Rectificação da linha geral (Assírio & Alvim), José Luís Peixoto, com Regresso a casa (Quetzal), e Pedro Eiras, com Inferno (Assírio & Alvim).

Na área do ensaio, os finalistas são Cristina Robalo-Cordeiro e a sua obra O véu de Maia - Relendo Almeida Faria (Minerva Coimbra), Dora Nunes Gago e o livro Uma cartografia do olhar - Exílios, imagens do estrangeiro e intertextualidades na Literatura Portuguesa (Húmus), João Dionísio, com Agora entra no vento - Tradução e génese na obra de M. S. Lourenço (Biblioteca Nacional de Portugal), José Gil, pelo ensaio O tempo indomado (Relógio d'Água), e Ricardo Gil Soeiro, com A sombra que ilumina - A poesia de António Franco Alexandre (Tinta-da-China).

Finalmente, no âmbito do prémio de narrativa, estão seleccionados os escritores Luís Carmelo, com o seu livro Cálice (Abysmo), José Eduardo Agualusa, pela obra Os vivos e os outros (Quetzal), H.G. Cancela, com A Noite das Barricadas (Relógio d'Água), Isabel Rio Novo e o romance Rua de Paris em dia de Chuva (Dom Quixote), bem como João de Melo, com Livro de Vozes e Sombras (D. Quixote).

No ano passado, os prémios PEN para narrativa, poesia e ensaio, no valor de cinco mil euros cada, distinguiram Francisco José Viegas, Nuno Júdice e João Barrento e Maria João Cantinho.

O prémio de narrativa foi para o romance A luz de Pequim, de Francisco José Viegas, o de poesia foi para O coro da desordem, de Nuno Júdice, e o de ensaio (ex-aequo) para a Uma contra-música. Novos escritos llansolianos, de João Barrento, e Walter Benjamin. Melancolia e Revolução, de Maria João Cantinho.

Os Prémios PEN são uma iniciativa que conta com o apoio da Direcção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB). Portugal faz parte do PEN Club International desde 1979, sendo o Clube de Poetas, Ensaístas e Novelistas (PEN) a maior e mais antiga organização de escritores, a nível mundial — numa iniciativa datada de 1921 —, levada a cabo por autores ingleses.

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