Suzana Garcia foi ao bairro de Santa Filomena mostrar a "falência deste executivo"

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Em algum momento da sua história, a Amadora foi relegada para subúrbio de Lisboa. Ali chegou gente de trabalho, de outras partes do país e das ex-colónias, e instalaram-se em bairros construídos pelas suas mãos. Há 20 anos, um programa do Estado tentou dar-lhes casas mais dignas, mas ainda não chegou a todos. A Amadora é um território à procura de deixar cair os seus estigmas, muito além dos problemas da Cova Moura – um dos temas quentes da campanha, um concelho onde, em média, se recebe quase 1400 euros por mês, o que revela a profunda desigualdade que ali existe.

Suzana Garcia, a candidata que se diz independente, mas lidera uma candidatura com o PSD à cabeça, quer abanar com 24 anos de gestão socialista na Câmara da Amadora. Levou o PÚBLICO ao bairro de Santa Filomena, de construção precária, onde ainda vivem dez famílias entre lixo e escombros de anteriores demolições. Há quem venha à janela espreitar o aparato e diga que a conhece da televisão. “Eu agora quero que me conheça da câmara municipal”. Uma manhã com a candidata que não quer sequer imaginar não ser eleita presidente da Câmara da Amadora.

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