Habitação, cultura e indiferença: marcas de uma campanha eleitoral em Almada
Num concelho dividido, em que mais de 50% dos munícipes não votam para as autárquicas, as eleições deverão resolver-se nas questões pontuais.
“Ah! É do nosso Chega!” A calorosa resposta da mulher, de etnia-cigana, quando o candidato pergunta se lhe pode dar um marcador de livros com a fotografia de André Ventura, esclarece quem pudesse ter dúvidas. Com esta abertura, Carla Fragoso, vendedora de rua, desfiou um rol de queixas sobre as condições do Bairro do Pica-Pau Amarelo e transformou-se na anfitriã do candidato Manuel Matias e do grupo que o acompanhava, incluindo Joaquim Leitão, cabeça de lista à freguesia local da Caparica e Trafaria.
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