O mistério dos socorristas do 11 de Setembro que revelam demência

Vinte anos depois, ainda não há provas irrefutáveis de que os muitos casos de demência e de deficiência cognitiva entre os socorristas possam ser uma consequência directa do que viveram no Ground Zero. Mas há cada vez mais especialistas a fazerem essa relação.

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Dawn Kirchner beija o marido, Ron, em casa em Oceanside, Nova Iorque The Washington Post/Anastassia Whitty

Mais de uma década após a queda das torres gémeas, Ron Kirchner começou a esquecer-se das coisas. De apertar o cinto. De fechar a porta do carro. Uma vez, enquanto visitava uma turma do pré-escolar no 13.º aniversário do 11 de Setembro, negligenciou até o uso da sua habitual gravata e do chapéu dos Bombeiros da cidade de Nova Iorque. “Ele estava em pânico”, recorda a mulher, Dawn. “Ele gostava de levar algo para as crianças, como livros para colorir. E não conseguia encontrar nada.”

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