Sorteio da Liga dos Campeões “castiga” Benfica e FC Porto

“Águias” terão que superar Bayern, Barcelona e Dínamo de Kiev, enquanto os “dragões” jogam com Atlético Madrid, Liverpool e AC Milan. Sporting vai medir forças com Borussia, Ajax e Besiktas.

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,Fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA de 2021–22
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,Fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA de 2023–24
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FC Porto e Benfica foram, como era previsível, as duas equipas portuguesas mais “castigadas” no sorteio da fase grupos da Liga dos Campeões, que teve lugar nesta quinta-feira em Istambul. O Sporting, gozando do estatuto de campeão nacional e da inclusão no primeiro pote, terá a tarefa um pouco menos dificultada. Pelo menos no plano teórico. Certo é que ninguém conseguiu a estrela de apanhar o estreante Sheriff, da Moldávia, numa cerimónia sem brindes.

O Benfica foi o primeiro a mergulhar de cabeça no lago dos “tubarões”, conhecendo logo a abrir o cenário gelado que o sorteio lhe reservou no Grupo E, marcado pela inicial B — de Bayern Munique e Barcelona, primeiro e quarto do ranking da UEFA, seis e cinco vezes campeões europeus, respectivamente.

Tarefa extremamente complicada, portanto, num agrupamento ao qual se juntou, a partir do pote 4, o Dínamo Kiev, campeão ucraniano, de que os benfiquistas guardam boas recordações da edição de 2016-17.

Igualmente dura será a tarefa do FC Porto, que começou por ser emparelhado com Atlético Madrid (10.º) e Liverpool (3.º), no Grupo B, enquanto o campeão português parecia menos pressionado pelo sorteio. Os “reds” surgem, de resto, de novo no caminho dos “dragões”, que foram eliminados pelos ingleses em 2018 (oitavos-de-final) e 2019 (quartos-de-final). 

No Grupo C, o Sporting foi o primeiro a conhecer um adversário, com o Borussia Dortmund a juntar-se aos “leões”, para depois receber a companhia do Ajax, último a sair no terceiro pote, e, por fim, dos turcos do Besiktas. Alemães e holandeses somam cinco troféus entre os campeões, com o Ajax a ostentar um “tetra”, para além da meia-final de 2018-19, que perdeu frente ao Tottenham (3-3 nos dois jogos), fruto dos golos sofridos em casa.

Com isso, o risco de sair o heptacampeão europeu AC Milan, a grande ameaça do pote 4, passava para os rivais e a fava calhava ao FC Porto. Os italianos, de Rafael Leão e Zlatan Ibrahimovic, eram a opção menos desejável entre as derradeiras escolhas e elevavam, assim, o nível do Grupo B, que passa a ter um cariz tremendamente equilibrado, com três campeões europeus e o campeão espanhol. 

Em tese, o Grupo G, de Lille, Sevilha, Salzburgo e Wolfsburgo será o menos intenso, faltando ainda confirmá-lo na prática. No polo oposto, está o Grupo A, dos mega-milionários Manchester City e Paris Saint-Germain. Duelo que terá em Lionel Messi uma das maiores atracções desta prova, pela primeira vez sem a camisola do Barcelona, para alívio de Jorge Jesus.

Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, abriu a cerimónia com um prémio especial, maior do que qualquer feito desportivo. Uma distinção atribuída à equipa médica que salvou a vida ao internacional dinamarquês Christian Eriksen, no Euro 2020. Simon Kjaer, capitão da selecção, foi igualmente premiado pela pronta intervenção no momento mais dramático da competição, quando o jogador de 29 anos, do Inter de Milão, caiu inanimado durante o duelo com a Finlândia.

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