Mário Mesquita: “Gostava de ter sido correspondente numa grande capital”

Foi mais anos professor do que jornalista, mas foi jornalista nos anos heróicos. Aos 23 anos, foi um dos fundadores do PS. Acha graça que as pessoas ainda digam “o jornalista Mário Mesquita”. Num acesso de humor negro, prevê que seja essa a expressão que será usada no seu obituário.

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Nuno Ferreira Santos

Começo esta entrevista por um disclaimer: Mário Mesquita foi meu professor na Universidade e ensinou-me várias coisas, uma delas a fazer títulos de jornal. Entrevistar um professor — ou qualquer pessoa cuja relação extravase a estrita relação profissional — é difícil e eventualmente desaconselhável. O risco de apanhar uma nota medíocre, do entrevistado ou dos leitores, é grande. Mesmo assim, a propósito da publicação do livro "A Liberdade por Princípio - Estudos e testemunhos em homenagem a Mário Mesquita", o meu antigo professor foi desafiado para uma entrevista onde se fazem mais perguntas sobre os anos heróicos da fundação do PS e dos conflitos com Mário Soares enquanto director do DN do que sobre o resto da sua vida. A ERC não fez parte da conversa.

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