Pela fresca

O hábito das pessoas se juntarem, na rua, em frente às portas de casa, depois das horas de maior calor, continua vivo em algumas zonas do país.

Há uma expressão, que vejo ser utilizada essencialmente no Alentejo, que define na perfeição alguns dos dias mais quentes de Verão. Quando duas pessoas se cruzam e uma delas exclama “está calma!”, refere-se ao imenso calor, àquela hora, depois do almoço, em que não se vê vivalma, como se existisse qualquer coisa que impedisse o movimento, um estado de letargia, a impressão de uma canícula sem remissão que torna tudo inerte.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 1 comentários