DGArtes abre candidaturas para apoio a projectos de internacionalização

Montante global disponível é de 720 mil euros.

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A Direcção-Geral das Artes (DGArtes) abriu esta sexta-feira as candidaturas ao programa de apoio a projectos de internacionalização nas áreas de artes performativas e de artes visuais, num montante global de 720 mil euros. Tal como aconteceu com o concurso limitado para a escolha do projecto curatorial e expositivo da representação de Portugal na 59.ª Bienal de Arte de Veneza e com os concursos do programa de apoio a projectos nos domínios da criação e edição e da programação, lançados ao longo desta semana, verifica-se um atraso (neste caso, de um mês) em relação ao prazo com que este organismo dependente do Ministério da Cultura se tinha comprometido.

De acordo com a página da DGArtes, as candidaturas encontram-se abertas até 22 de Setembro, tendo esta linha do programa de apoio a projectos o objectivo principal de “dinamizar a internacionalização das artes e da cultura portuguesa, através da cooperação com outros países”.

O programa abrange projectos de arquitectura, artes plásticas, design, fotografia e novos media (artes visuais), circo, dança, música, ópera e teatro (artes performativas), artes de rua e cruzamento disciplinar.

Contribuir para a promoção da diversidade étnica e cultural, estimular a transição digital na área das artes, promover a acessibilidade física, social e intelectual de artistas e públicos, e incentivar o surgimento de mecanismos alternativos (presenciais, virtuais ou mistos) de apresentação de obras e projectos artísticos são objectivos do programa, segundo a DGArtes.

“Dinamizar a arte e a cultura portuguesa em França e em Espanha é, este ano, o objectivo estratégico da presente linha de financiamento, tendo em conta o contexto propiciado pela realização da Temporada Cruzada Portugal-França e considerando a opção estratégica da política externa portuguesa que privilegia o fortalecimento das relações com os países mais próximos, no caso Espanha, no quadro do desenvolvimento das relações bilaterais”, acrescenta o organismo dependente do Ministério da Cultura.

Os projectos candidatos devem privilegiar actividades públicas e devem ser executados entre 1 de Janeiro de 2022 e 30 de Junho de 2023.

As candidaturas serão avaliadas por uma comissão de apreciação independente, que integra os especialistas António Caldeira Pires e Daniel Tércio.

Por lançar ainda está o procedimento simplificado para formação e investigação, uma linha de financiamento dotada de 480 mil euros.

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