Grécia reforça fronteiras para “evitar o que aconteceu em 2015”

Governo grego diz que não vai permitir a repetição do que aconteceu em 2015, quando centenas de milhares de migrantes entraram no seu território, vindos da Síria, do Iraque e do Afeganistão.

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Afegãos à espera de uma oportunidade para entrarem no aeroporto de Cabul EPA/STRINGER

O Governo da Grécia anunciou, esta quinta-feira, que elevou o nível de alerta nas suas fronteiras nos últimos dias, para fazer frente a uma possível chegada de afegãos em grande número na sequência da tomada do poder no Afeganistão pelos taliban.

As autoridades gregas dizem que não querem uma repetição do que aconteceu no Verão de 2015, quando quase um milhão de pessoas chegaram às suas ilhas em fuga da Síria, do Iraque e do Afeganistão.

No seguimento do regresso dos taliban ao poder no Afeganistão, o Governo grego pede uma resposta comum da União Europeia.

“Todas as nossas forças estão em alerta nas fronteiras, e não permitiremos a repetição do que aconteceu em 2015”, disse o porta-voz do Governo grego, Yannis Economou, numa conferência de imprensa. 

Na mesma ocasião, o responsável disse que o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Grécia está a coordenar as suas acções com vista à retirada de oito cidadãos afegãos que trabalharam com as forças gregas no Afeganistão.

“Não iremos parar enquanto não os trouxermos para o nosso país”, afirmou Economou.

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