Barca serrana regressa a Coimbra para passeios turísticos no Mondego

Vão ser licenciados dois operadores turísticos na albufeira da ponte Açude, para passeios e barco com alojamento.

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Diogo Baptista

O município de Coimbra aprovou esta segunda-feira a emissão de licenciamento para a instalação de dois operadores turísticos no rio Mondego, na albufeira da ponte Açude, que vão proporcionar passeios de barca serrana e de barco com alojamento.

Os dois operadores vão assim juntar-se ao já conhecido Basófias, barco que há vários anos opera no Rio Mondego, na zona urbana de Coimbra, mas que não tem estado a funcionar.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, o presidente da autarquia disse que o Basófias, da sociedade Ó da Barca, da qual a autarquia é acionista, está operacional e que o único problema existente se prende com o ancoradouro.

“Tem de se recorrer a soluções provisórias enquanto decorrem as obras da margem direita do rio Mondego, entre o Parque Manuel Braga e a ponte Açude”, referiu Manuel Machado, salientando que, “se houver acordo célere será feito um ancoradouro, que tem de obedecer a condições de segurança adequadas”.

No caso da barca serrana, o autarca adiantou que deve entrar em funcionamento “muito brevemente”. Já no caso da embarcação com alojamento, o presidente da Câmara foi mais cauteloso e disse que o processo tem de ser bem acompanhado.

Segundo Manuel Machado, é necessário analisar e conhecer as características do barco.

“A partir de agora, ambos [os operadores] têm a validação da Câmara Municipal e também já têm parecer da Agência Portuguesa do Ambiente (APA)”, disse o autarca, salientando que o processo das barcas serranas é mais simples.

O presidente da câmara adiantou ainda que já existe um protocolo com a APA para desassoreamento de uma parte do Rio Mondego, a montante da Ponte da Portela, que vai aumentar a extensão navegável e com maior segurança.

Na sessão, o município aprovou ainda uma proposta de programa preliminar para a reabilitação e valorização das margens do rio Mondego entre a praia fluvial do Rebolim e a ponte da Portela.

A proposta passa pela criação de um espaço verde naturalizado, “composto por vegetação autóctone, capaz de fornecer importantes recursos alimentares e habitat para várias comunidades aquáticas e terrestres, bem como de promover a estabilização das margens e do canal”.

O local de intervenção não vai incluir infraestruturas de recreio formal, apenas a colocação de mobiliário urbano, e destina-se a passeio pedonal e ciclável.

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