Inéditos de Céline ainda sem destino decidido

Publicar as milhares de páginas inéditas que se encontravam na posse do jornalista Jean-Pierre Thibaudat levanta complexos problemas legais e editoriais. E já só restam dez anos antes de a obra do autor de Viagem ao Fim da Noite entrar no domínio público.

Foto
Louis-Ferdinand Céline em meados da década de 1950 ROGER VIOLLET/GETTY IMAGES

Passado o choque que abalou os meios literários e editoriais franceses quando se soube que cerca de seis mil páginas manuscritas de Louis-Ferdinand Céline (1894-1961), há muito dadas como desaparecidas, estavam afinal na posse do crítico teatral e jornalista Jean-Pierre Thibaudat, começa agora o processo de publicação destes materiais inéditos, que se adivinha complicado e moroso, mas que os herdeiros legais do autor de Viagem ao Fim da Noite e Morte a Crédito não quererão que se arraste demasiado, já que a sua obra deverá entrar no domínio público daqui a dez anos.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar