A febre do petróleo branco
Minas de lítio - entre o verde e o cinzento
O Norte e o centro de Portugal estão recheados de pedidos de prospecção de lítio – 50, desde 2016. Caso alguns deles avancem, as empresas mineiras prometem usar tecnologias modernas para que a extracção do século XXI cause muito menos estragos no meio ambiente do que os provocados pela indústria no passado. No entanto, subsistem muitas dúvidas sobre a sua eficácia. Minas verdes ou buracos negros? Os dados desta infografia mostram que as minas de hoje não são tão devastadoras como antes, mas que ainda estão longe da sustentabilidade absoluta
A corrida ao lítio no Norte e no centro de Portugal
Áreas requeridas, atribuídas e em vias de atribuição para prospecção ou exploração de lítio entre Junho de 2016 e Janeiro de 2020
Com o crescimento do preço do lítio em 2015 e 2016, os pedidos de prospecção e pesquisa de lítio em Portugal chegaram aos 22 num só ano. Em 2019, esse registo foi igualado, com a empresa australiana Fortescue a ser responsável pela totalidade dos requerimentos. Desde então, deixou de haver pedidos de prospecção: por causa da pandemia, do atraso na resposta aos pedidos anteriores e da espera pela realização do concurso público.
Pedidos de prospecção de lítio
As empresas na corrida ao lítio
As ferramentas de uma mineração mais “verde”
A União Europeia pretende que as minas do futuro sejam mais tecnológicas, mais eficientes e menos nocivas para o meio ambiente. Nesse sentido, têm sido introduzidas tecnologias de engenharia, bem como aplicações de inteligência artificial, Internet das Coisas e de Big Data. Produtividade, segurança, transparência, performance ambiental e apoio das comunidades locais são os objectivos a atingir pelas minas 4.0