Casal: a história da maior indústria de motorizadas de Portugal anda ao ralenti

A fabricante das icónicas Carina e Boss deixou muitas saudades. Ainda há quem guarde pedaços de uma história que se estendeu de 1965 a 2000, na esperança de que essas memórias dos tempos áureos da Casal tenham direito a morada própria. Mas o passar dos anos teima em esmorecer-lhes a fé. O fundador da mais marcante marca de motorizadas portuguesa, João Casal, morreu no início do mês, a poucas semanas de completar 99 anos.

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José Neto levanta a cobertura de plástico com o cuidado próprio de quem abre um cofre. A par de toda a carga emocional, aquele “tesouro” tem por trás muitas horas de trabalho e uma boa dose de investimento financeiro. São 18 motorizadas da mítica Casal, empresa na qual trabalhou de 1967 a 1981. Desde a famosa Carina, passando pelas RZ 50, K 191, K 181, até à não menos célebre Boss, são vários os modelos que vai guardando, religiosamente, em casa, numa colecção que não pára de aumentar. “Algumas vão sendo cedidas por pessoas conhecidas, outras vou comprando, e lá as vou recuperando, com calma”, conta.

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