Incêndio num prédio obriga à retirada de 60 pessoas em Agualva-Cacém

Fogo resumiu-se a um apartamento do 10º andar. Nenhuma pessoa ficou ferida, mas um gato morreu.

Foto
Rui Gaudencio

Um incêndio num prédio de 10 andares, no centro de Agualva-Cacém, em Sintra, obrigou esta madrugada à retirada das 60 pessoas que residem no edifício, mas não houve vítimas humanas. Um gato morreu.

O fogo deflagrou no último piso do edifício por volta das 5h30 e “ficou confinado a uma fracção”, explicou ao PÚBLICO o comandante dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, Francisco Rosado. “O objectivo do nosso combate foi confiná-lo àquele apartamento e que não alastrasse”, afirmou ainda.

Para o local foram mobilizados 27 bombeiros e nove veículos, bem como equipas da PSP e do INEM. Um veículo com escada teve de ser requisitado aos Bombeiros Voluntários de Alcabideche, embora não tenha sido preciso. De acordo com Francisco Rosado, a evacuação do prédio decorreu sem sobressaltos. “Parecia quase um exercício combinado. Conseguimos que as pessoas saíssem calmamente e com distanciamento social”, comentou.

Nem a mulher que residia no apartamento sinistrado nem nenhum dos outros moradores saíram feridos da ocorrência, mas os bombeiros encontraram o cadáver de um gato quando fizeram a segunda vistoria à fracção. A electricidade foi entretanto reposta, o gás demorará algum tempo.

Entre os residentes do prédio conta-se uma pessoa invisual e outra que se desloca em cadeira de rodas. Não houve problemas para as retirar, mas Francisco Rosado considera urgente “a implementação das unidades locais de protecção civil”, pois com “uma ou duas pessoas responsáveis em cada prédio” facilita-se a acção dos bombeiros, que assim saberiam quais as prioridades na evacuação.

Sugerir correcção
Comentar