Candidatura de Santana Lopes acusa PSD de “procurar protagonismo” com a impugnação

Movimento independente assegura que as falhas até agora apontadas pelo tribunal não põem em causa a sua viabilidade.

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Pedro Santana Lopes Nuno Ferreira Santos

A candidatura independente de Pedro Santana Lopes à Câmara da Figueira da Foz considera que a tentativa de impugnação de que foi alvo em tribunal “não passa de uma intenção do PSD de procurar protagonismo que não tem de outra forma”.

A posição, assumida esta quarta-feira em comunicado, surge depois de o PSD local ter entregue no tribunal um pedido de impugnação por considerar que a candidatura protagonizada por Santana Lopes violou a lei eleitoral, por ter apresentado duas denominações a órgãos diferentes da autarquia e por ter um número insuficiente de assinaturas.

O Movimento Figueira a Primeira assegura que não está em causa a viabilidade da candidatura. “Até hoje, o tribunal não nos notificou por qualquer irregularidade que a ponha em causa. Fomos notificados, tal como as restantes candidaturas a suprir pequenas falhas processuais”, lê-se na nota.

A decisão do tribunal deve ser conhecida esta quarta-feira. “Aguardamos com serenidade a resposta do Tribunal, cientes que as eleições devem ser ganhas nas urnas”, conclui o mesmo comunicado.

O candidato do PSD à Figueira da Foz, Pedro Machado, alegou questões legais e não motivações políticas para contestar em tribunal as listas do antigo líder do PSD. O mesmo argumento legal é usado pelo secretário-geral do PSD, José Silvano, que assegura não ter sido informado previamente sobre o pedido de impugnação apresentado pela candidatura de Pedro Machado.

Fonte da candidatura do PSD tinha referido a possibilidade de outras forças políticas, nomeadamente a CDU, terem avançado com pedidos de impugnação idênticos contra o movimento liderado por Santana Lopes. Ao PÚBLICO, fonte oficial do PCP esclareceu que não foi entregue nenhum requerimento do género na Figueira da Foz. 

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