Festival Med regressa no final de Agosto em formato “interMEDio” e com um só palco

Mais um evento adiado em 2020 e 2021 pela pandemia, o festival algarvio optou por regressar em versão reduzida. Mexicanos Kumbia Boruka e franco-argelinos Tiwiza estreiam-se em Portugal.

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Pretú, antes conhecido como Chullage, é um dos participantes no festival daniel rocha

O Festival Med regressa a Loulé em versão reduzida entre 23 e 29 de Agosto, com o nome de interMEDio, apenas um palco, dois concertos por noite, 14 artistas, lotação limitada e lugares sentados, anunciou a autarquia na terça-feira.

A estreia em Portugal dos mexicanos Kumbia Boruka e dos franco-argelinos Tiwiza, o regresso da catalã Sílvia Perez Cruz e dos ucranianos Dakhabrakha ou as encomendas do concerto celebração de Quinta do Bill com convidados e de Tristany & Prétu, marcam os sete dias do festival.

O evento arranca a 23 de Agosto, com a estreia no festival dos portugueses Virgem Suta, seguidos dos mexicanos Kumbia Boruka, que pisam pela primeira vez um palco português. A banda traz uma “nova roupagem às ‘cumbias’ clássicas dos anos 60, misturando-as com influências do ‘reggae’, ‘dub’, música africana e guitarras psicadélicas”, refere a organização.

No segundo dia do interMEDio, 24 de Agosto, o jovem cantor alentejano Buba Espinho apresenta o “legado de várias gerações da música tradicional portuguesa” e o colectivo ucraniano Dakhabrakha regressa a Loulé com as suas novas sonoridades folk ucranianas.

No terceiro dia de festival, a catalã Sílvia Pérez Cruz também regressa a Loulé com o seu novo trabalho e a noite fecha com o concerto encomendado pelo interMEDio e que junta Tristany & Prétu - (Portugal/Cabo Verde). Segundo a organização, será uma oportunidade para casar as sonoridades urbanas dos subúrbios da Grande Lisboa, pela voz de Tristany, com a música africana “politicamente engajada” de Prétu (antes conhecido como Chullage).

Dia 26, Nuno Guerreiro regressa aos palcos com a estreia do seu novo trabalho Na hora certa e a noite encerra com Moulinex, o alter ego do produtor português, DJ e multi-instrumentista Luís Clara Gomes.

Os Clã apresentam em Loulé, no dia 27, um espectáculo “completamente diferente do que habituaram os seus fiéis seguidores”, refere a organização, com Manuela Azevedo e companheiros a quererem mostrar que “são muito mais do que uma banda pop-rock” e que conseguem “movimentar-se noutros registos e noutras dinâmicas musicais onde cabem várias sonoridades”. A noite encerra com o angolano Paulo Flores, numa “bem-sucedida mistura de influências africanas, caribenhas, brasileiras e afro-cubanas”.

O penúltimo dia do festival acolhe a estreia em Portugal dos franco-argelinos Tiwiza, numa “fusão de ritmos de percussão, riffs chaabi e blues do deserto” e mais um dos concertos encomendados do interMEDio. Os Quinta do Bill convidam Kátia Guerreiro, Rita Redshoes e Pedro de Castro a juntarem-se em palco para celebrarem mais de 30 anos de carreira.

O último dia do festival, 29 Agosto, apresenta o cantautor brasileiro radicado no Porto, Luca Argel, que lançou Samba de Guerrilha em Fevereiro deste ano, e cabe aos Fogo Fogo a última actuação do evento, com “funanás e música de baile de festa africana”.

Os bilhetes do festival são colocados à venda na quinta-feira, 12 de Agosto, em www.bol.pt e no Cineteatro Louletano será disponibilizado um número limitado de bilhetes semanais, com um custo de 40 euros.

As portas do recinto abrem às 20h30 e os concertos decorrem às 21h30 e 23h30, apenas no Palco Cerca.

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