A maré alta inundou a principal praça de Veneza, mas não assustou os turistas

A cidade banhada pela Grande Lagoa, com portas abertas para o Adriático, é frequentemente atingida pela chamada acqua alta no Outono e Inverno.

,Basílica de São Marcos
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
Praça de São Marcos
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
,Inundar
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
verao,meteorologia,turismo,ambiente,italia,europa,
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
verao,meteorologia,turismo,ambiente,italia,europa,
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
verao,meteorologia,turismo,ambiente,italia,europa,
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
,Basílica de São Marcos
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
,Campanário de São Marcos
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI
verao,meteorologia,turismo,ambiente,italia,europa,
Fotogaleria
Reuters/MANUEL SILVESTRI

Uma rara maré alta de Verão deixou a famosa Praça de São Marco submersa, com as águas a subirem até um metro durante a noite. A cheia, porém, não assustou ninguém: casais de turistas aproveitaram para ensaiar passos ao som de um piano e com a água pelos tornozelos, ao mesmo tempo que as crianças chapinhavam em alegres brincadeiras. Outros, não desistiram dos passeios de sapatos nas mãos.

A cidade banhada pela Grande Lagoa, com portas abertas para o Adriático, é frequentemente atingida pela chamada acqua alta (água alta) no Outono e Inverno, que já resultaram em cheias devastadoras, como em Novembro de 2019. No entanto, o fenómeno não é comum durante as estações da Primavera e Verão.

Os incidentes com a água alta de Veneza são causados por uma combinação de factores exacerbados pelas alterações climáticas ─ desde a subida do nível da água do mar e marés invulgarmente altas até ao abatimento da terra que fez com que o nível do solo da cidade se afundasse.

Uma barreira contra inundações foi colocada pela primeira vez em Outubro passado, mas só é activada para bloquear as marés mais prejudiciais, de mais de 1,30m, pelo que não entrou em funcionamento no domingo.

Sugerir correcção
Comentar