Leio, logo existo

Quem lê vive múltiplas vidas. Quem não lê morre todos os dias. E um país que não lê é um país que definha lentamente, preso na caverna com medo da própria sombra, um país que caminha de regresso à escuridão.

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Blaz Photo/Unsplash

O meu sobrinho, de 17 anos, está no Algarve, de férias com a mãe, há mais de uma semana. Passa os dias na praia e entre mergulhos, bolas-de-berlim e um ócio aquecido pelo sol, leu um total de zero livros. Zero, assim mesmo, o número redondo que representa o nada e o princípio de tudo. De tudo menos de hábitos consistentes de leitura. Dele e dos 21,8% de jovens portugueses do 3.º ciclo e do ensino secundário que, em 2019, não leram um único livro durante um ano. Um ano inteiro.

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