Circuito WCGC 2021 terminou no Oeste
Clínica Dentária Laranjo Tinoco domina Final Nacional Audi com os olhos no Mundial
Em 2018, na Final Mundial do World Corporate Golf Challenge (WCGC), disputada no Oitavos Dunes, em Cascais, a dupla portuguesa de Carlos Tinoco e Luís Albuquerque Rodrigues partiu para a última volta na liderança, mas uma sensacional prestação da tailandesa Pim Surintarangoul permitiu à formação que constituiu com o britânico Paul Judge recuperar os 8 pontos que tinham em atraso e entregar o título de empresa campeã mundial à Phuket’s Prime Real Estate.
Carlos Tinoco ainda tem aquele segundo lugar atravessado na garganta. «Espalhámo-nos nos dois últimos buracos», recorda com amargura. «Mas este ano vamos ganhar», acrescenta logo com convicção.
A Clínica Dentária Laranjo Tinoco vai, efetivamente, dispor de uma segunda oportunidade em 2021, quando a 28.ª edição da Final Mundial do WCGC regressar à Quinta da Marinha, de 1 a 5 de novembro.
O passaporte do mesmo par português foi alcançado na 22.ª Final Nacional do WCGC, organizada pela Golftattoo Eventos, no West Cliffs, em Óbidos, e realizada no sistema de greensomes, com o especial patrocínio da Audi.
A Clínica Dentária Laranjo Tinoco somou 41 pontos net e bateu por apenas 3 pontos a equipa n.º1 da Garofalo, outra das marcas patrocinadoras do evento, que confiou as suas cores a uma dupla também ela antiga vice-campeã mundial de empresas (em 2015), constituída por Rui Coelho (da Norgolfe) e Ricardo Pereira (o famoso guarda redes de futebol, agora comentador na SportTV).
Um duelo renhido entre estas duas equipas, num total de 17 que se classificaram para a Final Nacional by Audi, devendo ser ainda nomeadas, por ordem de classificação, as presenças de SE2P Sociedade de Engenharia, Pavigarden, Santa Marta, Belmar, Algarve Invest, Naul Hotels & Resorts, Powerhour Scontentores, Casablanca, Eu Tou Ka, Coral/Flinstones, Padaria Trigo Bom, JS Partners, Everydaysport e Executive Digest.
Carlos Tinoco admite que «foi com sorte» que a sua equipa apurou-se no Morgado Golf Resort para a Final Nacional. Em contrapartida, assegura que em Óbidos jogou-se a um nível muito elevado, fruto também de uma preparação apurada.
«Fomos treinar duas vezes ao West Cliffs antes da Final e não foi para jogar, foi mesmo para treinar. Fizemos medições, decidimos que tacos jogar em cada buraco, estudámos bem os locais onde queríamos colocar a bola. Por exemplo, nos Par-5, a opção foi eu sair, o Luís dar os segundos shots e eu o shot ao green, quase sempre de sand wedge. Nunca arriscámos tentar ir ao green em duas. E em nenhum buraco precisámos de três putts», explicou o homem que presidiu aos destinos do Clube de Golfe de Viseu durante uma década.
«Jogo o WCGC desde 2000 e adoro este torneio. Gostava muito quando as equipas eram de quatro jogadores e aproveitavam-se os três melhores resultados em cada buraco, mas esta modalidade de greensomes a pares é muito gira. Exige muita coordenação, é importante os parceiros darem-se bem e eu e o Luís somos amigos», sublinhou.
Carlos Tinoco ainda teve o cuidado de jogar no dia anterior em greensomes na Audi Quattro Cup e ia bem “oleado” para o West Cliffs, mas nada comparável como o seu parceiro, que mostrou-se inspirado, fruto igualmente de muita rodagem.
«O Luís mora em França, tendo os pais em Viseu. Recentemente foi pai de uma filha e com esta coisa da COVID19 decidiu vir para Portugal uns tempos. Aproveitou para fazer o curso de treinadores de golfe de nível 1 da Federação Portuguesa de Golfe e da PGA de Portugal e tem jogado praticamente todos os dias. Na Final Nacional ele foi simplesmente fabuloso. Ele é que ganhou o jogo», disse o médico de clínica dentária.
Agora vem aí a Final Mundial do WCGC em Cascais e os olhos estão no título!
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