Sorteio para os boletins de voto mete algoritmo e computador mas é algo anacrónico
Sem tômbolas nem bolas no saco, os sorteios da ordem das candidaturas nos boletins das próximas eleições autárquicas são processos informatizados, que se cumprem com um secretismo burocrático e estranhos compassos de espera.
Às 14h, a hora marcada, o Tribunal de Pequena Instância Cível tem num dos seus largos corredores mais de duas dezenas de representantes e mandatários das 12 candidaturas, que a 26 de Setembro, disputam a presidência da Câmara Municipal de Lisboa. O burocrático processo repete-se por todo o país ― depois do fim do prazo para entrega das listas candidatas aos vários órgãos ― e é marcado pela espera e pelo silêncio.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.