Katie Ledecky é tricampeã olímpica e já pensa nos próximos dois Jogos

Norte-americana voltou a dominar os 800m livres e conquistou a quarta medalha em Tóquio.

toquio-2020,desporto,jogos-olimpicos,natacao,
Fotogaleria
EPA/HOW HWEE YOUNG
toquio-2020,desporto,jogos-olimpicos,natacao,
Fotogaleria
EPA/Patrick B. Kraemer
toquio-2020,desporto,jogos-olimpicos,natacao,
Fotogaleria
EPA/HOW HWEE YOUNG
toquio-2020,desporto,jogos-olimpicos,natacao,
Fotogaleria
EPA/JOE GIDDENS
Fotogaleria
Reuters/STEFAN WERMUTH
Natação medley
Fotogaleria
Reuters/CARL RECINE
Fotogaleria
Reuters/MARKO DJURICA
,Natação
Fotogaleria
Reuters/PIROSCHKA VAN DE WOUW

Para quem nunca pensara sequer em participar nos Jogos Olímpicos, três medalhas de ouro consecutivas nos 800 metros livres não é nada mau. Aos 24 anos, Katie Ledecky continua a somar proezas a um currículo já invejável e não se vê a si própria a afastar-se tão cedo das piscinas. Paris, em 2024, e até Los Angeles, em 2028, são para colocar no roteiro desportivo.

Em Tóquio, a norte-americana voltou a bater toda a concorrência nos 800m livres, tal como já tinha feito em Londres 2012 e no Rio 2016. A atravessar um grande momento, nem a australiana Ariarne Titmus conseguiu superar Ledecky, que aumentou a sua lenda olímpica ao vencer a prova em 8m12,57s. Foi, de resto, o segundo título alcançado no Japão, depois dos 1500 metros livres.

A nadadora natural de Washington DC, onde nasceu em 17 de Março de 1997, tinha vencido a final de Londres 2012 em 8m14,63s e a do Rio de Janeiro em 8m04,79s, marca que continua a ser recorde mundial e olímpico. O tempo deste sábado ficou no meio dos dois anteriores que lhe valeram o ouro.

“Nem sei se já interiorizei completamente o meu primeiro ouro olímpico, nove anos depois, por isso julgo que, só quando me retirar, conseguirei desfrutar plenamente de tudo isto”, resumiu Ledecky, reforçando a ideia de querer apenas aproveitar o momento, um dia e uma piscina de cada vez.

A norte-americana conta, em três edições dos Jogos, com sete medalhas de ouro e três de prata: venceu os 800 metros livres em Londres, com apenas 15 anos, para, no Rio de Janeiro, somar quatro títulos, nos 200m, 400m, 800m e 4x200m livres, para além de um segundo lugar, na estafeta dos 4x100m livres. Em Tóquio, já arrecadou duas medalhas de ouro (800m e nos 1500m), e duas de prata, nos 400m e 4x200m livres).

“Ganhar a medalha de ouro em três edições dos Jogos tem sido incrível, até porque nunca sonhei sequer em chegar a uma edição quando comecei a nadar”, prosseguiu Ledecky, orgulhosa por poder ouvir o hino em três ocasiões diferentes.

E quem sabe se não acontecerá mais uma vez? Ou até duas? A detentora de 15 títulos mundiais mostra-se confortável com o momento que atravessa e não dá qualquer sinal de desgaste, assumindo-se pronta para os próximos desafios. E não haverá maior desafio que os Jogos de Paris, em 2024, e até os de Los Angeles, em 2028.

“As pessoas têm-se mantido no desporto até aos 30 anos e ainda adoro esta modalidade. Gosto cada vez mais dela, na verdade, a cada ano que passa. Sinto que vou dar tudo o que tenho ao desporto”, garantiu, acrescentando: “Vou continuar a nadar até sentir que chegou a hora. Obviamente, como os Jogos de 2028 são em LA, tornam-se muito atractivos”.

Sugerir correcção
Comentar