No Dia dos Avós, cinco textos para relembrar o que eles significam para nós

A 26 de Julho assinala-se o Dia dos Avós. Recordamos cinco textos que vale a pena voltar a ler.

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São os que nos fazem as vontades, o que nos mimam e protegem. E hoje é o dia deles. Pretexto para recordar cinco textos aqui publicados, que nos relembram do quanto significam para nós. 

Avós e netos, a um ano de distância: “Já não me lembro de dar um beijo à minha avó”

José, Raquel e Joana não imaginavam que, quando a pandemia estalou, em Março de 2020, ficassem um ano sem estar “verdadeiramente” com os avós. As videochamadas ajudaram a matar saudades, mas, ao P3, os jovens contaram como sentem falta dos beijos e abraços. E como o luto se tornou mais difícil.

Ainda assim, a avó Aurora garante: “Estamos sempre a pensar nos netos e eles em nós.” E isso já é meio caminho andado para a proximidade.

Porque “nunca passamos tempo suficiente com os nossos avós”

A fotógrafa indiana Sujata Setia não guarda nenhuma fotografia dos seus avós. O arrependimento de não ter passado mais tempo com eles fê-la abordar amigos e conhecidos e pedir-lhes para retratar momentos felizes entre avós e netos. Para criar essa memória “tangível” que não tem dos seus. E para relembrar que nunca passamos tempo suficiente com os nossos avós.

Perder o meu avô para a demência, durante a pandemia

Marzio Toniolo documentou os últimos meses a viver com o avô em Itália, durante o confinamento do país. Fotografou os seus hábitos, rotinas e, por fim, o seu funeral. Para homenagear a colecção de santinhos do avô (fotografias dos defuntos entregues nos funerais), Marzio juntou a fotografia do avô à colecção, a derradeira parte da colecção.

Para o meu avô

As guloseimas escondidas, os iogurtes preferidos, o prato favorito à espera: neste Megafone, Inês Vieira Brandão recorda como “os avós colocam o doce necessário nas nossas vidas”; como “são os nossos heróis e, ao mesmo tempo, os mais frágeis”; como deixam uma saudade que não desaparece.

Bernardo juntou-se à avó para produzir sapatilhas feitas de cannabis

Avó e cannabis normalmente não vão na mesma frase, mas Bernardo Carreira e Otília Santarém fazem a ideia funcionar. O neto, 27 anos, e a avó, 77, criaram a marca 8000Kicks, que produz e comercializa sapatos com tecido de cânhamo. Depois de 50 anos a trabalhar para fábricas têxteis, Otília era a melhor aliada que Bernardo podia ter. E assim começou um imprevisível negócio de família.

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