Um mundo de corpos habita a nova edição da Sports Illustrated Swimsuit

Magros, gordos, voluptuosos, com celulite, a revelarem o contorno dos ossos. A edição de 2021 da revista Sports Illustrated Swimsuit, que chegou esta semana às bancas, promove os corpos tal qual eles são.

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Um número em que a edição de imagem não teve grande influência e com o qual a icónica Sports Illustrated Swimsuit volta a fazer história, ao promover diferentes corpos, exibidos por mulheres de todas as idades e distintas características físicas.

Logo a começar pela capa, onde brilham três mulheres que, ainda que fisicamente muito diferentes, têm em comum o facto de simbolizarem força e poder. A começar pela tenista Naomi Osaka, tetracampeã de Grand Slams. “Celebramos Naomi pela sua paixão, força e poder orientados para quebrar barreiras de forma consistente quando se trata de igualdade, justiça social e saúde mental”, disse a editora da Sports Illustrated Swimsuit, MJ Day.

Osaka, que assumiu, este ano, estar a passar por uma depressão, tendo abandonado o Roland Garros, surge na capa com um fato de banho preto brilhante de malha Norma Kamali e com um par de brincos gigantescos de conchas da Beads by Cowrie. “Estou tão orgulhosa por ser a primeira mulher japonesa e haitiana a aparecer numa das capas”, disse a jovem, de 23 anos.

Depois, Megan Thee Stallion, que se tornou a segunda artista musical e a primeira rapper feminina a surgir na capa. Numa entrevista à People, Megan disse que posar para a revista de fatos de banho lhe parecia correcto porque “[a Sports Illustrated Swimsuit] está na vanguarda quando se trata de diversidade e inclusão”. “Não temem a mudança, inclinam-se para ela”, observou.

Por fim, o trio de luxo fica completo com Leyna Bloom, de ascendência asiática e negra, a fazer história pelo facto de ser a primeira estrela transgénera a brilhar no rosto da revista.

Leyna é lendária no mundo do activismo, impressionantemente deslumbrante e tem um inegável sentido de si própria que brilha no minuto em que entra em cena”, escreveu a editora da edição de fatos de banho da revista desportiva no Instagram, considerando que “a sua história representa um fundamento de resiliência”. 

Já Leyna Bloom, que se destacou por ter sido a primeira modelo transgénero e negra a figurar na capa da Vogue India, admitiu, na mesma rede social: “Este momento é maior do que os mais loucos e infinitos.” A modelo salientando ainda a importância de ter sido escolhida: “Sou uma representação de todas as comunidades onde cresci, e de todas as comunidades em que estou a plantar sementes.”

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