Vamos voltar a dançar? Ainda tímida, Inglaterra abre a pista

Participantes no evento 00:01 dançam na discoteca Oval Space, em Londres, depois de Inglaterra levantar a maioria das restrições à meia-noite de 19 de Julho de 2021. Reuters/NATALIE THOMAS
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Participantes no evento 00:01 dançam na discoteca Oval Space, em Londres, depois de Inglaterra levantar a maioria das restrições à meia-noite de 19 de Julho de 2021. Reuters/NATALIE THOMAS

Talvez um bom resumo para quem vê estas imagens seja o que diz Gary Cartmill, de 26 anos: “Estou muito animado, mas a animação está misturada com a sensação de desgraça iminente.

A maior parte das pessoas ainda afirma que deverá continuar a evitar festas, discotecas e espectáculos, apesar de Boris Johnson ter anunciado o fim da maior parte das restrições para travar a transmissão do novo coronavírus. Segundo uma sondagem da YouGov para o Times, apresentada a 19 de Julho, a segunda-feira em que Inglaterra deixa cair as máscaras e abre quase todas as portas, apenas 20% das pessoas entre os 18 e os 24 anos disseram que ficariam contentes por ir a uma discoteca. 

Mesmo com o registo de 50 mil casos por dia no Reino Unido, um confinamento de um ano e meio motivou filas à porta de festas que começaram à meia-noite, como o evento 00:01, organizado para celebrar o regresso dos concertos ao vivo. Até de madrugada, dentro da discoteca Oval Space, muitos abraçaram-se, alguns beijaram-se, poucos usaram máscaras, relata a Reuters. Nas fotografias da primeira noite do resto das suas vidas, fica o registo que parece pouco suado de uma explosão muito contida. 

Reuters/NATALIE THOMAS
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