Portuenses The Miami Flu lançam Reunion Day com peça de arte em 3D

Chega finalmente às plataformas digitais o anunciado álbum dos portuenses The Miami Flu, do qual já haviam publicado dois temas, em single e videoclipe, em 2020: primeiro New Season, em Maio, e depois Freak of Nature, em Julho. Agora, para assinalar a edição de Reunion Day, o novo álbum, editado pela Saliva Diva (e sucessor de Too Much Flu Will Kill You, de 2016), lançam um videoclipe com esses dois temas tocados ao vivo na sua sala de ensaios em Vale de Cambra. Isto depois de terem lançado, em Maio deste ano, mais um single e videoclipe do álbum: Shame.

Adiado pela pandemia, como muitos outros trabalhos de tantos artistas, Reunion Day assinala agora também uma alteração na composição banda, juntando-se ao guitarrista, vocalista e fundador Pedro Ledo o baixista Rafael Silva, o teclista Miguel Moura e o baterista Marcelo Soares. No texto de apresentação do álbum, Pedro Ledo justifica assim esta alteração: “Esta troca de membros representou sempre desafios novos e alguma frustração associada a isso, não é fácil construir novas relações, conhecer o estilo de novos músicos e adaptar tudo o que está para trás a esta nova realidade. A agravar, a pandemia chegou a Portugal dois meses antes da data planeada inicialmente para lançar o disco. Gerou-se em nós um sentimento revoltante de impotência, de não poder fazer nada contra esta situação a não ser aguardar e tentar manter o optimismo.”

E foi esse optimismo que os fez lançar agora o disco, embora a pandemia não se tenha dissipado. “Decidimos que não faz mais sentido guardar o disco no baú à espera de melhores dias”. É um disco lançado apenas em formato digital, sem edição física (“chegámos à conclusão que não queríamos lança-lo num formato físico convencional”), mas, em contrapartida, além da imagem do disco ter sido entregue a Serafim Mendes, “artista portuense que trabalha o conceito estético de 3D hiper-realista e sensorial” (visível nos vídeos já lançados), é lançada também “uma peça de arte [física] pelo artista portuense Diogo Matos”: “Embora não tenha a música incorporada, simboliza o nosso disco e a intenção por trás dele. Será de edição limitada, colecionável e cada um terá a possibilidade de a montar da forma que lhe fizer mais sentido deixando à interpretação individual”.