Às vezes, a política devia ir em futebóis

Nunca ninguém ouviu um apoiante de um clube criticar um presidente por ele mudar um treinador que não satisfaz. Trocar um ministro é sempre visto como um sinal de fraqueza, nunca como uma jogada de antecipação.

A política e o futebol têm um caso de amor antigo. Misturam-se muitas vezes. Há políticos que não abdicam de integrar comissões de honra de homens do futebol candidatos a lugares cimeiros em clubes; há um ex-seleccionador que aceitou ser cabeça de lista de uma coligação de partidos para concorrer a uma câmara (e depois desistiu) e até há uma deputada que preside a um órgão disciplinar da Federação Portuguesa de Futebol. Estes três casos são todos recentes — o mais antigo foi noticiado em Abril de 2020.

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