Um drone para conhecer melhor as baleias e ajudar a salvar o oceano andou a voar nos Açores

Durante quase três semanas uma equipa de investigadores esteve no mar dos Açores, entre o Faial e o Pico, focada na recolha de amostras de cachalotes, com recurso a um drone. O grupo do projecto SnotBot deparou-se com oito espécies diferentes de baleias e golfinhos e recolheu 64 amostras de três tipos de baleias. Sinal da “incrível biodiversidade” dos Açores, onde gostariam de voltar

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A equipa faz o drone voar, para mostrar como ele funciona no mar Nuno Ferreira Santos
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Uma cagarra voa sobre o mar agitado Nuno Ferreira Santos
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O nascer do dia ainda permitia sonhar com algum avistamento Nuno Ferreira Santos

São 6h35 quando o Physeter começa a deixar o porto da Horta, no Faial. O sol acabou de nascer e consegue furar o manto de nuvens negras espalhadas pelo céu açoriano, alimentando a esperança de que talvez seja possível ver o drone do projecto SnotBot da Ocean Alliance a aproximar-se de uma baleia, sobrevoá-la e recolher amostras do jacto que expira quando vem à superfície. Foi isso que a equipa liderada por Iain Kerr esteve a fazer nos Açores durante quase três semanas. O objectivo é conhecer melhor as baleias, causando-lhes o mínimo de perturbação. Mais tarde, uma criança há-de perguntar à equipa se isto salva os oceanos. “O oceano é como algo a morrer de mil cortes e qualquer coisa que façamos para ajudar, retarda essa degradação diária. Por isso, sim, o SnotBot está a salvar o oceano”, diz Iain Kerr, que estuda as baleias há 30 anos.

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