Campus da Defesa estará pronto três anos após a adjudicação

Do Restelo para a Ajuda, em operação a custo neutro.

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Gabinete do Almirante Silva Ribeiro (CEMGFA) ficará em Lanceiros 2, na Ajuda daniel rocha

O novo Campus da Defesa, que juntará o Ministério da Defesa Nacional e os serviços centrais do Estado-Maior-General das Forças Armadas (incluindo o gabinete do Chefe de Estado-Maior) estará pronto três anos após a adjudicação. “A partir do momento da adjudicação serão três anos”, assegurou esta terça-feira, ao PÚBLICO, o ministro João Gomes Cravinho. Trata-se de uma operação de recolocação dos centros nevrálgicos da Defesa Nacional a custo neutro.

Neste momento, o projecto passa pela alienação na Avenida Ilha da Madeira, em Lisboa, do edifício de oito andares que alberga o ministério de Gomes Cravinho e o Estado Maior General das Forças Armadas, bem como da sede da Polícia Judiciária Militar, também no Restelo. A venda por bom preço asseguraria a neutralidade da operação.

A nova localização do Campus da Defesa será no regimento de Lanceiros 2, na Ajuda, mantendo a fachada do edifício principal e alargando as instalações às áreas onde se encontram barracões. Contudo, numa perícia, estes chegaram a ser classificados também como históricos.

Na Ajuda, ficarão o ministério e os serviços centrais do EMGFA, o que inclui o gabinete do Almirante Antó​nio Silva Ribeiro​. A componente operacional do Estado-Maior passaria para Oeiras, para o reduto Gomes Freire, onde hoje funciona o Comando Conjunto para as Operações Militares, instalações com muita área disponível.

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