A velocidade (não) tem limites

O que é inaceitável não é ter havido um acidente — que é, por definição, uma coisa inesperada, que não estava prevista (podendo até ser provocada por uma falha mecânica) –, é não ouvir uma palavra sobre as circunstâncias em que aconteceu.

Sou jornalista de política desde 1999. Já acompanhei suficientes iniciativas de partidos, governos e presidências para saber que a velocidade não tem limites. Em tempo de eleições, é até habitual os jornalistas saltarem uma ou outra acção de campanha por não conseguirem chegar a tempo. Já houve boicotes (em protesto pelo perigo e pelas multas), mas a regra é circular muito ou pouco acima dos limites legais e sem assinalar marcha de emergência.

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