Um palco para 2500 anos: da tragédia clássica grega à Guerra Colonial

Em ano de celebração do 50.º aniversário, a Companhia de Teatro de Almada estreia duas peças no Festival de Almada: Hipólito, Eurípides por Rogério de Carvalho, e Um Gajo Nunca Mais É a Mesma Coisa, de Rodrigo Francisco.

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Cláudio da Silva é Hipólito, na nova encenação de Rogério de Carvalho do texto de Eurípedes Rui Mateus
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Teresa Gafeira é Fedra, na nova criação da Companhia de Teatro de Almada Rui Mateus

Em pouco mais de uma semana, a Companhia de Teatro de Almada (CTA) vai viajar 2500 anos. De Eurípides a Rodrigo Francisco, de uma tragédia clássica grega a uma nova criação disfarçada de teatro documental, da história de um homem castigado por uma deusa à de um outro fustigado pelas memórias da Guerra Colonial portuguesa. Possibilidades de aceleradas viagens no tempo que só o teatro permite, sobretudo num ano em que a CTA, fundada por Joaquim Benite ainda do outro lado da ponte, baptizada originalmente com o nome do bairro lisboeta de Campolide, comemora o seu 50º aniversário. Hipólito, Eurípides encenado por Rogério de Carvalho, e Um Gajo Nunca Mais É a Mesma Coisa, texto e encenação de Rodrigo Francisco (director artístico da CTA e do festival) são as duas peças com que as celebrações “invadem” o 38º Festival de Almada, acontecimento ímpar no calendário teatral (e não só) português.

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